Sunday, April 22, 2007

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21.04.2007

STF liberta três presos


http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1522577-3586-667828,00.html


A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva de 21 envolvidos na máfia do jogo ilegal. Ao mesmo tempo, o Supremo Tribunal Federal libertou os magistrados e o procurador presos na Operação Furacão.

A ordem chegou no meio da tarde à Superintendência da Polícia Federal. O presidente do inquérito, ministro Cesar Peluzo, mandou soltar todos os que têm foro privilegiado, ou seja, os integrantes do Judiciário. Entre eles, está o desembargador Carreira Alvim que, segundo a Polícia Federal, teria recebido R$ 1 milhão em troca de uma liminar favorável aos Bingos. O desembargador José Ricardo Regueira e o procurador Regional da República, João Sérgio Leal Pereira, apontados como beneficiários de propinas da quadrilha que comprava decisões judiciais, também estão entre os beneficiados.

O ministro Cesar Peluzo mandou soltar, também, outro acusado de vender sentenças, o juiz do TRT de Campinas, Ernesto Dória, mas ele vai continuar na prisão porque foi autuado em flagrante por porte ilegal de armas.

Todos foram denunciados por formação de quadrilha e corrupção. Os outros 21 acusados de fazer parte da quadrilha tiveram a prisão preventiva decretada e podem ficar na prisão até o julgamento. Entre eles, os contraventores acusados de chefiar a quadrilha: o presidente da Liga das Escolas de Samba, Ailton Guimarães, o Capitão Guimarães; o presidente de honra da Beija-Flor, Aniz Abraão, o Anísio e o Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Ele foi levado hoje para o Hospital das Forças Armadas para exames médicos.

O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, queria que todos os que têm foro privilegiado continuassem presos e pediu, ainda, a prisão preventiva do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, o que foi negado pelo ministro Cesar Peluzo. O procurador ofereceu denúncia contra Medina, para que ele seja processado por formação de quadrilha, corrupção passiva e usar o cargo em benefício próprio.

Segundo a polícia, Medina teria pedido R$ 1 milhão em troca de uma liminar liberando máquinas caça-níqueis. O intermediário da negociação teria sido o irmão, Virgílio Medina, que vai continuar na cadeia.

Para a OAB do Rio, o ministro Cezar Peluzo mandou soltar os magistrados e o procurador por achar que eles não iriam atrapalhar as investigações. Mas questionou a decisão de desmembrar o inquérito.

“Se formavam uma quadrilha, se praticaram o mesmo crime, por que houve esse desmembramento? Eu não consigo entender isso. De fato, pode soar como cooperativismo, porque não haveria porque desmembrar esse processo”, diz o presidente da OAB/RJ, Waldih Damous.


Comentario do Fred

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Não estou falando nada.

Mas que voce esta certo ta.

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