Normal 1
Juízes facilitavam a corrupção
Matéria do Jornal Nacional - TVGLOBO
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1516677-3586-664842,00.html
Segundo a polícia, a quadrilha montou uma rede de corrupção e de tráfico de influência para que pudesse agir livremente.
O jogo de azar, proibido no Brasil, é evidente em cada esquina.
“Nunca! Aqui não tem jeito de ganhar”, diz um cidadão.
Outro cidadão: “Se é proibido, por que as máquinas estão aqui?”
Porque quem explora o jogo consegue liminares na Justiça.
Decisões polêmicas de juízes que transformam máquinas de jogo de azar em inocentes videogames.
Com cópias das decisões coladas nos caça-níqueis, a lei é atropelada e as apostas, liberadas.
As prisões feitas hoje pela Polícia Federal sugerem a participação de pelo menos três desembargadores da Justiça Federal e de um procurador da República num esquema de favorecimento de quadrilhas que exploravam o jogo livremente.
Um dos desembargadores presos, José Eduardo Carreira Alvim, que até ontem era vice-presidente do Tribunal Regional Federal no Rio, liberou em junho do ano passado 900 máquinas de caça-níquel apreendidas pela polícia, em Niterói, região metropolitana do Rio.
“Essa organização criminosa na realidade ela montou uma rede de corrupção e de tráfico de influência para que ela pudesse continuar a desenvolver a sua atividade criminosa tranqüilamente”, diz Renato Porciúncula, diretor de Inteligência da Polícia Federal.
A investigação descobriu também que a quadrilha contava com a proteção de policiais federais que são acusados de ganhar dinheiro para repassar informações sobre operações e até de colaborar na guerra entre quadrilhas que exploram o jogo no Rio.
“Alguns ganhavam da corrupção para atacar determinados grupos em detrimento de outros”, afirma Derci Carlos Teixeira, Superintendente da Polícia Federal no Rio.
Para chegar à quadrilha, a Polícia Federal teve que fazer uma manobra. Como as liminares legalizavam as máquinas, os agentes decidiram investigar as peças que fazem o caça-níquel funcionar. Constataram contrabando de componentes eletrônicos. Ao continuar a investigação, descobriram ainda vários outros crimes.
Foi nessa fase da investigação que os agentes descobriram o envolvimento de autoridades. Os acusados presos no Rio, inclusive os desembargadores e o procurador da República, serão transferidos para Brasília.
Matéria do Jornal Nacional - TVGLOBO
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1516677-3586-664842,00.html
Segundo a polícia, a quadrilha montou uma rede de corrupção e de tráfico de influência para que pudesse agir livremente.
O jogo de azar, proibido no Brasil, é evidente em cada esquina.
“Nunca! Aqui não tem jeito de ganhar”, diz um cidadão.
Outro cidadão: “Se é proibido, por que as máquinas estão aqui?”
Porque quem explora o jogo consegue liminares na Justiça.
Decisões polêmicas de juízes que transformam máquinas de jogo de azar em inocentes videogames.
Com cópias das decisões coladas nos caça-níqueis, a lei é atropelada e as apostas, liberadas.
As prisões feitas hoje pela Polícia Federal sugerem a participação de pelo menos três desembargadores da Justiça Federal e de um procurador da República num esquema de favorecimento de quadrilhas que exploravam o jogo livremente.
Um dos desembargadores presos, José Eduardo Carreira Alvim, que até ontem era vice-presidente do Tribunal Regional Federal no Rio, liberou em junho do ano passado 900 máquinas de caça-níquel apreendidas pela polícia, em Niterói, região metropolitana do Rio.
“Essa organização criminosa na realidade ela montou uma rede de corrupção e de tráfico de influência para que ela pudesse continuar a desenvolver a sua atividade criminosa tranqüilamente”, diz Renato Porciúncula, diretor de Inteligência da Polícia Federal.
A investigação descobriu também que a quadrilha contava com a proteção de policiais federais que são acusados de ganhar dinheiro para repassar informações sobre operações e até de colaborar na guerra entre quadrilhas que exploram o jogo no Rio.
“Alguns ganhavam da corrupção para atacar determinados grupos em detrimento de outros”, afirma Derci Carlos Teixeira, Superintendente da Polícia Federal no Rio.
Para chegar à quadrilha, a Polícia Federal teve que fazer uma manobra. Como as liminares legalizavam as máquinas, os agentes decidiram investigar as peças que fazem o caça-níquel funcionar. Constataram contrabando de componentes eletrônicos. Ao continuar a investigação, descobriram ainda vários outros crimes.
Foi nessa fase da investigação que os agentes descobriram o envolvimento de autoridades. Os acusados presos no Rio, inclusive os desembargadores e o procurador da República, serão transferidos para Brasília.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home